ILZA ESPÍRITO SANTO PORTO
( Alagoas – Brasil )
(1919-2004)
Natural de Maceió/AL.
Mantém colaborações literárias em jornais e revistas de Alagoas.
Publicou em livro: Poemas da vida real.
Professora, escritora, romancista e jornalista. Estudou no Asilo de Órfãs, em Bebedouro, no Colégio Santíssimo Sacramento e finalmente diplomou-se em Letras pela UFAL (1972). Estudou, ainda, na Universidade de Nancy, França (1995). Quatro prêmios da Academia Alagoana de Letras, por livros de poesia e crônicas e poemas escritos em francês. Recebeu, ainda, o prêmio da Associação de Cultura Franco-Brasileira. Fundadora e presidente do Grupo Literário Alagoano. Consócia do IHGA, empossada em 1984 na cadeira 47. Membro da AAL, na cadeira 21. Membro, ainda, do Conselho Estadual de Cultura, da AAI e da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro.
bras: Poemas da Vida Real, prefácio de Carlos Moliterno, Maceió, SERGASA, 1973; Contos do Vale de Jacarecica, capa de Pierre Chalita, Maceió, SERGASA, 1979, prêmio Romeu de Avelar, 1979 (contos ); Félix Lima Jr. - O Amigo dos Estudiosos, Maceió, 1984 (biografia ); Major Bonifácio Magalhães da Silveira, o Homem do Governo e o Homem do Povo Anotações de Sua Neta, (biografia); Memórias de uma Colegial, Maceió, SECULT/SERGASA, 1993; Mandacarus, nota introdutória de Heloísa Marinho de Gusmão Medeiros, capa de Marisa Gatto, Maceió, SERGASA, 1987 (contos). Em certo período foi responsável pelo Suplemento Literário do jornal A Gazeta de Alagoas.
Fragmento de biografia: https://psicod.org/alagoas-mundi.html
[ CAVALCANTI, Valdemar, org. ] 14 POETAS ALAGOANOS . POEMAS ESCOLHIDOS. Maceió: Edição do Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria de Educação e Cultura, 1974. 44 p. 14 x 20,5 cm.
Ex. doado pelo livreiro José Jorge Leite de Brito
V E N T O
Vento com cheiro de mato, de raízes maceradas,
vento brincando com meus cabelos,
adormentando-me a face,
roçando-me os lábios,
na carícia persistente,
do amante ardente, antes do amor;
vento beijando-me os braços, o corpo,
afastando o calor na doçura da pluma,
sussurrando coisas que a natureza ensinou
nos idílios passados, já contemplados;
vento perfumado,
vento carinhoso,
gostoso,
para com isso!
Pára depressa!
Não te quero sentir assim!
Nunca mais! Nunca mais!
*
VEJA e LEIA outros poetas de ALAGOAS em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/alagoas/alagoas.html
Página publicada em janeiro de 2022
|